domingo, 30 de janeiro de 2011

Sumisso

Perdoem-me as pobres almas que leem o que escrevo...
Sumi por um tempo pois não tinha o que escrever...
Permaneço num estado de monotonia intelectual...
Que filtro meus pensamentos tão somente para aquilo que farei a seguir...
Como diz o ditado, mente vazia é oficina do Diabo...
Então, com minha massa cinzenta sem idéias...
Prefiro o isolamento a proliferação de comentários mundanos...
Tanto este Blog, quanto meu outro de poemas esta abandonado...
Falta-me inspiração para escrever...
Assim que tiver novas idéias...
Postarei aqui...
Ternos beijos

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Morte do Romantismo

10 de Janeiro de 2011

Romantismo...

Para mim, ele morreu!!

Não em mim, de maneira alguma...

Não é porque estou sozinho que deixo de ser romântico.

Mas na sociedade em geral, esta morto.

Com as gerações do novo milênio, não existe mais galanteio.

É pá-pum.

“E ai, mina, vamo beija na boca?!”

“Vamo!”

Acabou...

Não há mais conversar, não há mais romance, não existe mais namoro.

Como diz o funk “é só pentada violenta!”

Converso com centenas de pessoas. Na maioria pessoas na minha faixa etária ou mais velhas. Mas os poucos mais jovens que eu me transmitem uma mensagem que me dá medo, aflição, angustia, frustração e, finalmente, pena.

Não existe mais vestígios de amor em sua geração.

Eles só sabem falar de sexo e futilidades.

Outro dia estava conversando com uma amiga, e disse a ela que estava farto de pessoas fúteis. Que era melhor ficar sozinho do que ser obrigado a curar minha solidão com alguém que não me transmitisse nada. Que sexo por sexo, para mim, já estava passado.

Ela riu. Disse que eu parecia um velho falando.

Fato. Para alguém eu tem somente 25 anos, eu muitas vezes pareço um velho falando.

Mas o que eu dou graças, é que essa minha cabeça de “velho”, que me fazer agir como alguém responsável, decente, e acima de tudo, que pensa nas conseqüências dos atos.

E é isso que deveriam desenvolver. O senso do ridículo, o “disconfiometro” pras besteiras que fazem. E o mais importante, despertar aquele pedacinho esquecido do cérebro que cuida das emoções, para que possam aprender a apreciar melhor suas companhias.

Ah... o Romantismo esta morto... e parece que levou junto o amor!!

Pensamentos - Dias 08 e 09 de Janeiro de 2011

08 de Janeiro de 2011

Sonhos...

Por que tudo que sonhamos nos fascinam!?

Ultimamente tenho tido sonhos diversos que tem martelado minha mente durante o dia todo.

Nos dois últimos meses estou concentrando minhas leituras em filosofia existencial e psicanálise. Jung me fascinou com suas idéias. Principalmente sobre esse tema dos sonhos.

Nunca fui um crente de interpretações de sonhos ou premonições a partir do mesmo, entretanto, as idéias deste me fizeram parar para pensar um pouco. Ele alega que os sonhos são, de certa forma, manifestações do subconsciente sobre desejos reprimidos.

Se isso for fato, alguém pode me explicar de desejo reprimido há no meu subconsciente a partir deste sonho: eu sou um imigrante brasileiro, vivendo na Itália, refugiado com alguns amigos e amigas.

(???????)

Não sei...

Não entendi e ainda estou com isso na cabeça.

A única coisa que a Itália me cativa, são as massas (mania de gordo que sempre associa tudo a comida).

Se alguém souber interpretar isso, por favor, me mande um e-mail.

09 de Janeiro de 2011

Pensamentos...

Parece que quando queremos colocá-los no papel, fica tudo mais difícil.

Não sei porque...

Acho que por não produzir nada que valha a pena, acabam-se as idéias...

Sem motivações... sem inspirações...

Tudo parece um grande vazio...

Um buraco negro, onde nada se enxerga e por mais que atire-se no escuro, nada acerta.

Mas, fazer o que?

Se fossemos parar para analisar tudo que pensamos durante o nosso dia, ficaríamos loucos.

Melhor deixar esse post para lá.

Não vai sair nada daqui mesmo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Verão

07 de Janeiro de 2011

Ah... o verão!!

O céu azul, o sol irradiando sua magnitude, o calor!!

Odeio!!

Acordei hoje com o calor e passei o dia caminhando e pensando...

Sinceramente, o verão não me transmite nada de especial como para a maioria das pessoas.

Poderia citar uma lista de coisas que me incomodam (desde o calor infernal de São Paulo, que nos faz sentir-se sujo 15 minutos após um longo banho, a ar sufocante e seco que temos que respirar o que traz junto inúmeros problemas de saúde).

Mas apontarei somente dois motivos que eu não suporto essa época do ano: vaidade e vulgaridade.

Quando chega o verão, as pessoas tendem a sentir a necessidade de ser (?) mais saudáveis. Hipocrisia!! Se enchem de coisas que fazem mal no inverno e quando chega o verão, todo mundo quer fazer regime, quer perder peso, quer apresentar o estereótipo do que a sociedade taxa como ideal: corpo perfeito!!

Não há coisa mais ridícula que pedir uma coxinha na padaria com uma coca zero.

Nos alimentamos mal durante todas as outras três estações do ano, mas quando chega o verão, todo mundo quer fazer regime, quer perder peso.

Se ainda fosse por questões de saúde, tudo bem, mas não...

As pessoas desejam perder peso no verão, simplesmente pelo meu segundo motivo de odiar essa época: vulgaridade.

No verão, as pessoas adoram exibir seus corpos. Seja feio ou seja belo, tudo mundo quer fizer semi-nu. Acaba-se o pudor e desperta na maioria o fetiche do exibicionismo.

Não vou ser hipócrita também em dizer que não admiro um belo decote. Se o disse estaria mentindo descaradamente. Mas há uma diferença tênue entre uma mulher exibir-se num belo e comportado decote, e outra uma abertura até o umbigo (onde qualquer movimento – e quando digo qualquer, é qualquer um mesmo – mostra-se tudo a todos que quiserem ver).

Essa necessidade de se mostrar acaba com o senso de ridículo das pessoas.

Sejamos sinceros, não há nada mais estranho que um gordo sem camisa.

Eu sou gordo, eu sei disso... Falo com propriedade da questão. Isso não me impede de assim ficar dentro dos limites da minha casa, mas exibir-me de tal maneira ao mundo é uma falta de noção.

Mas não é uma carta branca aos “malhadinhos de academia” ficarem andando nas ruas semi-nus.

O mesmo se aplica as mulheres.

A necessidade de se fazer mostrar, para algumas meninas e mulheres, hoje em dia é tanta, que ultrapassa a vulgaridade. Saias e shortinhos tão pequenos, que poderiam facilmente ser descartados, pois nada escondem. E a cada passo, revelam mais!!

O verão acaba com a sensualidade do mistério. Destrói a imaginação pois revela tudo que antes tentávamos de mil formas desvendar. Pois a única coisa que não esta exposta, é impossível de se decepcionar.

Passei o dia andando e observando isso...

Para aqueles que crêem, detesto ser o portador de más noticias, mas o inferno da uns tempos, estará superlotado, pois dos sete pecados capitais, a vaidade e a luxuria são os piores, e pelo que parece, a sociedade já nasce com este enraizados em seu ser.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pensamentos - Dias 04, 05 e 06 de Janeiro de 2011

04 de Janeiro de 2011

Do nada me veio a mente a idéia de escrever meus pensamentos diários.

Monólogos, por assim dizer...

Para quê? Eu me pergunto.

Se fosse transcrever para o papel todos os pensamentos que tenho durante um dia, fatalmente nada mais faria. E o pior poderia acontecer: reler o que escrevi e concretizar o insistente desejo que a anos carrego no peito, de dar fim a tão mísera existência.

Irônica como a vida é. Dos momentos mais importantes desta – o seu inicio (nascimento) ao seu fim (morte) – tudo que importa é o que fazemos entre esses dois momentos.

Mas o que fazemos quando após um quarto de século de existência, nada fizemos, nada concretizamos, nada marcamos?

Percebo como a vida é... e não sei o que sentir...

Após 7 dias afastado dos meios de comunicação que mais utilizo, quando regresso, aguardando por mensagens de saudades, de felicitações, sinais positivos de que a vida ainda vale a pena... mais uma vez, me decepciono comigo mesmo por esperar tais coisas. E sinto raiva e pena de mim, por não prever que depois de quase 25 anos de existência, ainda não percebi o quão tolo e ingênuo sou.

Em todos esses anos, não sei o que é pior: a insatisfação por uma vida vazia, sem sentido e triste, ou o amargor de um coração infantil e masoquista, que parece rejubilar-se com as desilusões a que se submete.

Repito: Irônica como a vida é...

05 de Janeiro de 2011

Solidão...

Nascemos sozinhos... morremos sozinho...

E neste meio tempo, entre o nascer e o morrer, encontramos pessoas que suprem um pouco desta eterna solidão. Sejam familiares, amigos ou paixões. O amor é sempre latente.

Mas o que fazer quando parece não se acreditar mais neste sentimento?

O que fazer quando percebemos que o único amor que pode existir, é o fraterno?

Particularmente, estou perdendo a fé no amor.

Fico triste em perceber que por mais que o mundo esteja repleto de oportunidades para se aventurar nas idas e vindas do amor, sinto que perdi o fôlego para tal.

De eterno romântico a cético do amor, perdi o desejo de amar.

Sempre fui um defensor do amor.

Exaltava-o com palavras sinceras e apaixonadas.

Cânticos as mulheres amadas...

Sonetos e versos de amor...

A um quadro que pintei de alguém que seria ideal...

Mas no final...

A imagem sem rosto da amada só me faz mal.

Imaginar alguém que de fato jamais será real, desperta em mim a melancolia dos poetas passados, frente a perda da amada.

Pode parecer até presunção de minha parte comparar-me a grandes nomes da literatura, mas acredite, quando você aprende a viver com as dores que o amor pode causar, você passa a compreender melhor o que aquelas palavras querem dizer...

Algumas pessoas me vêem como um bom amigo. Outras como um bom ouvinte. Bem, não sei ao certo. Mas algo que me incomoda é o fato de muitas delas me subestimarem. Confidenciam-me coisa ou simplesmente deixam escapar coisas que, geralmente, passam despercebidas para todos os demais, entretanto, para mim não. Acabo sabendo demais e fazendo jus a confiança que confiaram em minha pessoa.

E de repente, você passa a enxergar um novo sentido no amor. Um sentido negativo nele. Cria-se uma percepção de valores em relacionamentos que não despertam qualquer interesse em viver um novo amor. Pequenos fragmentos de ações alheias, de pessoas que “juram” amar seus parceiros, mas suas ações muitas vezes, consciente ou inconscientemente, acabam demonstrando algo contrario ao sentimento que “juram” sentir.

Bom, não sei...

A vida é repleta de ironias.

E a minha não é nada diferente.

06 de Janeiro 2011

Rotina...

O fim de tudo!!

A monotonia do dia a dia acaba com qualquer relacionamento...

Até mesmo o pessoal.

Acordar todos os dias no mesmo horária, fazer automaticamente todas as nossas obrigações matinais, ir ao trabalho e por oito horas inteiras realizar as mesmas funções, voltar para casa, tomar um banho, jantar, assistir o jornal e um ou outro programa, deitar e dormir. Para no dia seguinte começar tudo outra vez.

Fatalmente, nos acostumamos com esse cotidiano “ameno”, pela simples comodidade. É muito mais fácil viver desta rotina, sem grandes emoções, assim evitam-se surpresas desagradáveis.

Mas... a troco de que!?

Vivemos hoje num comodismo que deteriora nossa vida, e conforme o tempo passa, de forma mais rápida.

Somos arrastados para uma vida sedentária que nos transforma em pessoas/máquinas.

Quando nos adaptamos a rotinas cotidianas (seja qualquer for ela – academia, trabalho, escola/faculdade, relacionamento, etc), nos prendemos de tal forma a uma vida sem perspectivas.

E não venham me falar que nas ultimas férias você fez algo excêntrico. A partir do momento que nascemos, fomos condicionados a viver nesta rotina.

Não há escapatórias. Não soluções nem formulas mágicas.

Seremos eternamente escravos do tempo e de suas correntes invisíveis, que nos prendem a realidade limitada da qual fazemos parte e nada podemos fazer para mudar isso.

Entretanto...

Não... não há soluções.

Tudo que pode-se fazer é aceitar o fato de que a vida é uma eterna rotina.

Não existe destino. Não há livros da vida. Não vivemos coincidências.

Tudo que vivemos é conseqüência de nossas ações.

E como para cada ação há uma reação, essa é a realidade.

E ao menos que comecemos a vivê-la de forma menos “rotineira”, seremos eternamente prisioneiros de nossas próprias prisões.

Primeira Postagem de 2011 - Explicação do Blog

Resolvi depois de três dias postar meu pensamentos em um blog.
Para aqueles que gostaria de entrar em minha mente, eis uma oportunidade.
Postarei os pensamentos dos ultimos três dia de uma unica vez e, depois, diariamente uma nova postagem.
Sejam bem vindos e, para aqueles que desejarem fazer comentarios, toda crítica considerarei bem vinda, por mais que não concorde com alguma coisa...